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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Antlia ( Máquina Pneumática )


Desenho original de Lacaille, ilustrando a Máquina Pneumática associada à constelação - a representação moderna difere desta, devido às alterações efectuadas pela União Astronómica Internacional à ideia original do astrónomo francês.

Dados da constelação:
Abreviatura oficial: 
Ant
Genitivo usado para formar o nome das estrelas:  Antliae
Possível de se observar na totalidade entre as latitudes: 
49°N – 90°S
Possível de se observar parcialmente entre as latitudes: 
49°N – 65°N
Culminação à meia-noite - data em que passa mais tempo visível à noite:  24 Fev


Uma das 14 constelações modernas introduzidas por Lacaille em 1754, Antlia representa a máquina pneumática ( bomba de ar ) cujo conceito havia sido sucessivamente aperfeiçoado por vários Físicos durante a segunda metade do séc XVII. Tal como a maioria das constelações originais deste astrónomo, pretendia homenagear os progressos da Humanidade nas Ciências e nas Artes, não possuindo qualquer lenda clássica associada.
De difícil observação, por ser de reduzidas dimensões e constituída por estrelas de fraco brilho, localiza-se entre as constelações da Hidra e Vela. A relativa proximidade da constelação do Cão Maior, onde brilha Sírio, também ajuda a localizar Antlia no céu nocturno.

Localização de Antlia - na imagem, do lado esquerdo na área central.

Refira-se, como curiosidade, que não possui nenhuma estrela classificada como Beta nem Gama por, na altura em que a União Astronómica Internacional dividiu todo o céu em 88 constelações oficiais, estas terem sido assimiladas por constelações vizinhas.



Não possui objectos celestes de particular interesse para o astrónomo amador.



Localizem-se as estrelas da constelação no mapa: 


Clicar na imagem para ampliar o mapa

Mapa com fundo branco 

Se está a fazer observações do céu enquanto consulta esta página, desaconselha-se a visualização do mapa abaixo ( não clique na imagem ); a exposição a uma imagem tão clara fá-lo-á perder temporariamente a adaptação dos olhos à obscuridade, reduzindo a capacidade de distinguir pormenores mais finos. Esta adaptação, com o intuito de obter a melhor visão nocturna possível, é essencial nas observações astronómicas e demora cerca de 20-30 minutos a alcançar. A exposição à luz ( ou a um fundo branco ) reverte o processo de forma imediata, obrigando-o a esperar algum tempo para que os seus olhos se adaptem novamente à obscuridade.

Clicar na imagem para ampliar o mapa


Estrelas mais notáveis:

- α (Alfa), é uma gigante alaranjada de Magnitude 4.3 .
- δ (Delta), é uma tripla física ( a proximidade entre as componentes é real ) de Mag. ( global ) 5.5 . Um telescópio modesto revelará as duas estrelas mais brilhantes deste sistema múltiplo.
- ε (Épsilon), é uma gigante alaranjada de Mag. 4.5 .
- ζ (Zeta), é uma dupla física de Mag. ( global ) 6.0 , cujas componentes se apresentam bastante separadas uma da outra. Ambas são claramente visíveis apenas com binóculos.
- θ (Teta), é uma dupla física, muito difícil de se observar separada nas suas componentes individuais através de instrumentos ópticos, de Mag. ( global ) 4.8 .
- ι (Iota), é uma gigante alaranjada de Mag. 4.6 .




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